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Castello Branco toma posse na presidência da Petrobras e critica monopólios: 'Inadmissíveis'
04/01/2019
O novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, criticou a existência de monopólios e defendeu menor intromissão do Estado na economia ao tomar posse, nesta quinta-feira (3), em cerimônia no Rio.
"Através de privilégios e monopólios, se transferiu renda do povo brasileiro para pequenos grupos de interesse. Privilégios e monopólios são inadmissíveis numa sociedade livre", afirmou ele. "Monopólios restringem a liberdade de escolha e impõem aos cidadãos tributação predatória e sem aprovação do parlamento."
Para Castello Branco, a presença forte do Estado na economia causa pobreza no país: "Quanto maior a intromissão do Estado na economia, mais restrita é a liberdade, menor é o crescimento e maiores as oportunidades para distribuição de favores. É a construção de uma fábrica de pobres".
Ele também enfatizou seu alinhamento com o pensamento liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, de quem é próximo e que o indicou para a presidência da estatal.
Castello Branco brincou dizendo ser integrante do grupo "Chicagos Olds", em referência outros nomes que, assim como ele, têm formação na Universidade de Chicago, caso de Joaquim Levy (presidente do BNDES), Rubem Novaes (presidente do Banco do Brasil) e do próprio Guedes.
Depois de fazer parte da equipe de transição do governo Bolsonaro, Castello Branco afirmou nesta quinta que a eleição do novo presidente "é um marco histórico e oportunidade única para colocarmos o Brasil no caminho da prosperidade".