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Com os leilões do pré-sal, além de perder petróleo, entregamos nossa tecnologia para outras empresas. Graças ao baixo custo da produção, a Petrobras extrai o petróleo do pré-sal por US$ 7 (sete dólares)! Pagando todos os impostos, salários e custos de extração, a companhia consegue um custo abaixo do que é praticado mundialmente (média de US$ 10,8). O barril do petróleo é vendido hoje por US$ 81,87 dólares (R$ 319), ou seja, mais de 11 vezes o valor do custo de produção. É um negócio para deixar qualquer país livre da influência do mercado. Por isso, os leilões do petróleo - de reservas já provadas - são sistematicamente exigidos pelo grande mercado e lesam os interesses do país.
O futuro governo quer mudar o modelo de exploração, passando da lei da partilha para “concessão”. Neste modelo, quem vence o leilão fica dono do campo durante o período acordado, pagando apenas taxas e royalties para a União. Na partilha, a União continua sendo dona do petróleo, e a produção é partilhada com a ganhadora do leilão, que fica com o percentual que exceder os custos de exploração e produção. Isso significa que, no médio e longo prazo, a União (o Brasil) tende a ter um ganho maior no médio e longo prazo. Além disso, na partilha exige-se conteúdo local, para estimular emprego, e os royalties são por lei destinados à educação (75%) e saúde (25%).