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O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, incluiu quatro refinarias, 12 terminais Transpetro e 38 dutos e polidutos, usados no escoamento de petróleo e derivados. A proposta é entregar 60% da participação dessas unidades a empresas privadas. No Nordeste, a empresa quer vender as refinarias Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e Abreu e Lima (RNEST) em Pernambuco. No sul, a venda será das refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná.
Não podemos nos enganar: o nome disso é privatização. A estratégia de Temer, desde que está no poder, é destruir a maior empresa do país em pedaços. Com a enorme rejeição da população à privatização da empresa, o governo vem usando como estratégia o desmonte completo da companhia para inviabiliza-la.
No caso das refinarias, as “parcerias” significariam a entrega, à iniciativa privada, de 60% da capacidade brasileira de refino.
Numa nítida sabotagem, Pedro Parente vem reduzindo a capacidade de refino da empresa, que hoje opera com 77% de sua capacidade total. Aliás, as demissões em massa de petroleiros terceirizados e também diretos, via programa de demissão voluntária, tem como um dos objetivos centrais tornar essas parcerias mais atrativas.
Quanto menor a Petrobrás maior a nossa dependência econômica e energética!
Somente com a mobilização dos trabalhadores, com o apoio ativo da população, será possível barrar a entrega da Petrobrás e do nosso petróleo para as petrolíferas internacionais.