De forma transparente e tranquila, presentes puderam ler e discutir a prestação

Rosângela Ribeiro Gil
Redação e fotos

A diretoria da ABCP realizou assembleia geral ordinária, conforme determina o estatuto da entidade, para discutir e votar a prestação de contas do exercício do ano passado. A mesa dos trabalhos foi formada pelos presidente e tesoureiro da associação, respectivamente, os companheiros Mancuso e Vidal, e pelas especialistas Maria Eloiza e Marcia Salgado Rodrigues dos Santos, da Empresa Contábil Ferreira Júnior [foto ao lado].

Os trabalhos foram iniciados com a leitura do edital de convocação da assembleia e, na sequência, a leitura do demonstrativo resumido da prestação de contas. Os participantes receberam uma cópia da prestação, além do material ser projetado em slides.

Finalizada a etapa da leitura, o presidente Mancuso abriu a palavra para a assembleia para perguntas ou apresentação de dúvidas. Dois petroleiros apresentaram duas questões. A primeira foi no sentido de explicar sobre os objetivos da ABCP e porque foi necessário a desvinculação do Fundo de Mobilização do Sindipetro-LP.

Conforme exposição do presidente Mancuso, o desmembramento foi necessário para proteção dos recursos do Fundo de Mobilização contra qualquer decisão da Justiça, em momentos de greves, de bloquear as contas do sindicato. Por consequência, significaria, também, o bloqueio dos recursos do fundo.

Uma situação que colocaria o próprio objetivo do Fundo em suspensão, que é o de amparar companheiras e companheiros punidos por participar em processos de luta da categoria. O Fundo existe para isso! Mancuso também explicou que o petroleiro e petroleira associados ao Sindipetro-LP são automaticamente associados da ABCP. O vínculo é direto.

Criado em 1991, o Fundo tem o objetivo único de auxiliar financeiramente companheiros e companheiras demitidos ou punidos pela Petrobrás por participação em greves e outros movimentos reivindicatórios. Como forma de enfraquecer e em represália às lutas sindicais, decisões judiciais embargavam as contas dos sindicatos. O próprio Sindipetro-LP foi vítima desse tipo de sentença.(Para mais informação sobre a história da ABCP, clique aqui)

A segunda questão apresentada foi em relação a saber a estrutura administrativa em relação aos funcionários da ABCP. Mancuso informou que a entidade tem uma funcionária para a secretaria e uma prestadora de serviços na área de comunicação.

Apresentadas as respostas, o público presente se deu por satisfeito e a assembleia entrou em regime de votação, sendo a prestação de contas de 2024 aprovada por unanimidade. A diretoria da ABCP agradeceu a presença e o interesse dos participantes e destacou a importância da unidade e mobilização da Categoria Petroleira em defesa dos seus direitos e da Petrobrás.