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Por um Brasil mais justo, democrático e não neoliberal

31/12/2024

  

Por um Brasil mais justo, democrático e não neoliberal

Que o Ano-Novo reforce nossas forças e convicções de luta

A diretoria da ABCP deseja às pessoas trabalhadoras do Sistema Petrobrás, neste Ano-Novo, companheirismo no trabalho e na luta, informações verdadeiras, reflexões importantes sobre o Brasil – qual presente e futuro queremos?

Responder à pergunta acima exige muita dedicação em compreender como a sociedade funciona – da economia à política. Aliás, economia é política; e política é economia.

Apesar do discurso que nos envolve todos os dias – da mídia empresarial e, agora, das redes sociais, de aplicativos instantâneos de mensagens (WhatsApp, Telegram etc.) –, precisamos do bom exercício intelectual. Ou seja, parar para pensar, ler quantas vezes for necessária uma notícia ou uma mensagem do “grupo da tia” e refletir o que é verdadeiro e o que é falso, separar o joio do trigo. E não “pensar” com o dedo, compartilhando o que é estranho.

A Categoria Petroleira tem na sua história exemplos de grandes conquistas fruto de memoráveis lutas sindicais. Não foi diretoria A ou B, ou chefe A ou B que nos deu um alfinete sequer. Ao contrário, se depender deles só teremos perdas de direitos, jornadas exaustivas, efetivo reduzido, condições de trabalho insalubres e periculosas.

Dois mil e vinte e cinco, o novo ano, já começa como termina 2024, com muitos desafios políticos e econômicos. Se por um lado temos um ovo de serpente que quer transformar o Brasil num país em caos, com criminosos atentando contra o Estado de Direito e contra a democracia, veneno que também está contaminando o Congresso Nacional que legisla de costas para a sociedade brasileira; por outro, precisamos ir às ruas para mostrar aos governos – em todos os níveis, Federal, estaduais e municipais – que o País precisa sair das amarras do receituário neoliberal.

Neoliberalismo que nos impõe esquecer o coletivo e nos transforma apenas em indivíduos e consumidores. Neoliberalismo que aumenta a desigualdade social e ataca direitos sociais dos mais pobres.

Neoliberalismo que não quer a organização sindical de trabalhadores. Neoliberalismo que quer o Estado mínimo para nós, mas libera o Estado máximo para bancos, empresários nacionais e internacionais, agronegócio.

Neoliberalismo, ou economia ultraliberal, da cantilena de que devemos “ninar” o mercado para ele não ficar nervoso ou mal-humorado, enquanto estrangula o desenvolvimento e crescimento brasileiro.

Neoliberalismo do equilíbrio fiscal para drenar dinheiro do País para os bolsos do sistema financeiro.

Em 2025, não se importe com o mercado, com os bancos, com os empresários, com o agronegócio, com os chupins da “Faria Limer” (e desconfie, sempre, das notícias da mídia tradicional e de aplicativos de mensagens); se importe com a vida de quem trabalha, de quem produz a riqueza, de quem conta cada centavo do salário para garantir vida digna à família, de quem adoece ou morre trabalhando, de quem é demitido por lutar, de quem perde a vida lutando por direitos da terra, dos marginalizados, dos menos favorecidos.

Desejamos sinceramente um Ano-Novo diferente onde o que importa é a vida das pessoas, e não a riqueza do sistema financeiro.

Feliz 2025!

Diretoria ABCP