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Falar na luta contra o benzenismo na Petrobrás é falar do companheiro Miro

14/06/2023

  

Miro e a luta em defesa da saúde do trabalhador e contra o benzenismo na empresa.


Rosângela Ribeiro Gil
Redação ABCP

Um decreto do então presidente Jair Bolsonaro, de 21 de agosto de 2019, acabou com as comissões tripartites que estavam baseadas no Ministério do Trabalho e Previdência. A ação presidencial atingiu a comissão que reunia governo, trabalhadores e empresários para pensar políticas públicas relativas à saúde e segurança nos ambientes de trabalho. A canetada antitrabalhador atingiu também a Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz), implementada em 1996 para regulamentar e fiscalizar o uso do produto e proteger a saúde dos trabalhadores do agente cancerígeno, além de anular as portarias geradas por ela.[1]

“A contaminação de trabalhadores por benzeno começou a ganhar visibilidade no Brasil apenas durante os anos 1980, com o arrefecimento da ditadura, o fim da censura e o fortalecimento dos sindicatos. Em 1983, operários da Companhia Siderúrgica Paulista (COSIPA), em Cubatão, fizeram a primeira denúncia pública de intoxicação pelo produto. Entre eles, haviam aumentado significativamente os casos de leucopenia – doença provocada pela redução do número de leucócitos – e outros distúrbios, inclusive mentais.”[2]

Para falar sobre o companheiro Miro [Waldomiro dos Santos Pereira Filho] na luta em defesa da saúde do trabalhador da Petrobrás contra as condições de trabalho inadequadas e, especialmente, na sua luta contra o benzenismo, é necessário fazer essa introdução sobre a luta contra o benzeno nas indústrias petroquímicas e siderúrgicas. Detalhe imprescindível: Miro fez essa luta mesmo antes de ter mandato na diretoria do Sindipetro-LP, mas como cipista eleito [Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, da RPBC].

Fica a máxima de que nada do que a classe trabalhadora tem em termos de direitos econômicos, sociais e de vida caiu do céu. Direitos foram e são fruto direto da luta de bravos/as/es companheiros/as/es*.

“Em 1993, o então Ministério do Trabalho e Emprego convocou um grupo de técnicos para analisar os riscos do benzeno. No ano seguinte, publicou uma portaria reconhecendo o potencial cancerígeno da substância e proibindo a exposição direta a ela, que só poderia ser manipulada por meio de sistemas herméticos – ou melhor, de instrumentos que evitam o contato respiratório ou cutâneo. As indústrias siderúrgica e petroquímica se mobilizaram para conseguir um bom prazo de adaptação às novas regras. A mobilização resultou, em 1995, no Acordo Nacional do Benzeno, que implantou a CNPBz.”[3]

Em 1994, um grupo de trabalhadores se associou para fundar a Associação dos Contaminados Profissionalmente por Organoclorados (ACPO), a princípio para defender os interesses trabalhistas, devido à contaminação química adquirida durante a jornada laboral. Trabalharam expostos durante a síntese de agentes químicos organoclorados, hoje reconhecidamente nocivos à saúde. A unidade fabril em questão pertence a empresa Rhodia localizada em Cubatão/SP, uma empresa então subsidiária do grupo estatal francês Rhône-Poulenc.

Jeffer Castelo Branco é um desses trabalhadores expostos e intoxicados durante a atividade laboral na indústria petroquímica Rhodia, de Cubatão. Ele ainda está ligado à empresa por força de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre Ministério Público do Estado de São Paulo e a empresa, visando a recuperação ambiental e os necessários cuidados a saúde do trabalhador. Hoje, além da ACPO, ele também integra o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Saúde Socioambiental (NEPSSA), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele lembra: “Conheci o Miro na Comissão Regional do Benzeno. Foi o início de uma relaçã

o de extremo respeito e admiração. Tínhamos boas discussões e conversas sobre a luta por ambientes de trabalho saudáveis e que não colocassem a vida e a saúde do trabalhador em risco. Miro sempre foi um companheiro de luta, estávamos ombro a ombro.”

Miro, inclusive, elaborou uma exposição detalhada sobre o benzeno – abordando desde a caracterização do benzeno, o que é um hidrocarboneto e porque é aromático, líquido, volátil, altamente inflamável, explosivo, origem e utilização do benzeno, efeitos do benzeno à saúde, intoxicações aguda e crônica etc. Veja, ao final, deste texto, a reprodução, na íntegra desse estudo.

Jeffer lembra que Miro foi importante para discutir a questão da contaminação por benzeno dentro da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC), “pelas ideias, pela seriedade com que tratava as questões da saúde do trabalhador. Sempre tive orgulho de ter o Miro como companheiro de luta”.

“Apesar dos avanços, o petroleiro Roberto Viegas Krappa morreu em 2004 de leucemia mieloide aguda. Tinha 36 anos e trabalhara como técnico de operações na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), que pertence à Petrobras, em Cubatão. Sua morte ocorreu 22 dias depois de ele acusar os primeiros sintomas da doença. A CNPBz transformou a data (5 de outubro) no Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno.”[4]

Alguns companheiros lembram que Krappa trabalhava na Estação de Tratamento de Despejos Industriais (ETDI). A ETDI fazia parte da estrutura organizacional do Setor de Transferência e Estocagem (Setrae), estrutura operacional.

Como destaca Jeffer, Miro compreendia perfeitamente as implicações à exposição ao benzeno e a outras substâncias químicas dentro do Sistema Petrobrás. Em 2005, a RPBC assinou um termo de compromisso com o Sindipetro-LP. Nele, a empresa se comprometia a “adequar os equipamentos irregulares e fazer uma avaliação médica de todos os seus funcionários”. Ainda como resultado do acordo, 13 operários contaminados foram transferidos de setor.

Jeffer gosta de lembrar do compromisso intransigente do companheiro Miro em defesa das causas dos trabalhadores. A questão do benzenismo é uma delas. Não é fácil remar contra maré. Os processos produtivos e industriais de empresas petroquímicas e siderúrgicas são agressivos e acabam com a saúde do trabalhador. Na Petrobrás não é diferente, mesmo sendo uma empresa estatal de economia mista, que tem capital aberto, sendo o Governo Brasileiro seu acionário principal.

As dificuldades são praticamente as mesmas enfrentadas no âmbito de uma empresa privada e multinacional como a Rhodia, por exemplo.

A perseverança de Miro na ação em defesa da saúde do trabalhador compreendia esse cenário empresarial e do lucro e da produção a qualquer custo, mesmo que o preço pago fosse a vida de uma pessoa. Por isso, como diz Jeffer, Miro, nas reuniões e nos embates, era sempre muito focado e estava sempre estudando e pesquisando sobre os temas. “Apesar da força nos argumentos, ele era muito amável e respeitoso. Ele falava com muita propriedade. Ele queria sempre somar, levar conhecimentos e trazer pessoas para os processos sindicais para que pudessem entender e participar. Ele era agregador”, observa.

Jeffer finaliza:

“Perdemos um companheiro que se dedicou às lutas dos trabalhadores em todos os sentidos, seja por direitos econômicos, mas, principalmente, por condições de trabalho que não mutilassem, matassem ou adoecessem. Esse é o grande legado do Miro à luta, que precisa ser lembrado sempre para que continuemos, porque os patrões e os empresários não nos dão sossego. Não quero lembrar do Miro com tristeza, mas com alegria por ter convivido e lutado ombro a ombro com um companheiro de verdade, que respeitava o espaço de todos. Não se pode falar na luta contra o benzenismo no Sistema Petrobrás sem falar no companheiro Miro.”

Caracterização do benzeno

Benzeno é uma substância química do tipo hidrocarboneto aromático, de odor característico, líquido, volátil, incolor, altamente inflamável, explosivo, não polar e lipossolúvel. Seu vapor é mais pesado do que o ar.

3 Por que é um hidrocarboneto?

Porque é uma substância química formada apenas de átomos de hidrogênio (hidro) e carbono (carboneto). O benzeno contém seis átomos de carbono e seis átomos de hidrogênio.

4 Por que é aromático?

Porque tem um aroma (odor) agradável, e característico. CUIDADO: não caia na tentação de cheirá-lo, pois é muito tóxico!

5 Por que é líquido?

Porque tem um ponto de fusão de 5,5 º C, isto é, é sólido abaixo desta temperatura e um ponto de ebulição de 80,1 º C, portanto é gasoso acima desta temperatura. Na temperatura ambiente normal (entre 20 e 35ºC) ele é líquido.

6 Por que é volátil?

Substância volátil é a que evapora facilmente

A propriedade físico-química que permite avaliar se uma substância é volátil, e comparar a volatilidade de uma substância com outra, é a pressão de vapor. Quanto maior é a pressão de vapor mais volátil é a substância. A pressão de vapor do benzeno é 95,2 mm Hg na temperatura de 25ºC. Para fazer uma comparação, a pressão de vapor da água é de 23,8 mm Hg à 25ºC, portanto o benzeno é mais do que três vezes mais volátil do que a água.

7 Por que é altamente inflamável?

Porque pega fogo facilmente. A propriedade físico-química que caracteriza o benzeno como inflamável é o seu ponto de fulgor. Ponto de fulgor é a temperatura necessária para que a substância pegue fogo ao menor contato com faísca, chama ou outra fonte de ignição. O ponto de fulgor do benzeno é de menos 11.1ºC (-11,1ºC), portanto o benzeno mesmo abaixo de 0ºC, já pode pegar fogo. A temperatura normal da geladeira é de 2 a 8 graus celsius positivos (20C a 80C) e no congelador é de menos 4 (-40C).

8 Por que é explosivo?

Porque entre as concentrações de 1,4% e 8% por volume de ar, em contato com qualquer faísca ou chama, ocorre explosão.

9 O que significa não polar?

Quando um átomo se liga com outro para formar uma molécula, a ligação ocorre porque os elétrons de cada um foram compartilhados com o outro.

10 Em química chamamos de substância polar aquela que é formada de átomos que atraem os elétrons da ligação química com forças diferentes. Como os elétrons são partículas de carga negativa, sobre o átomo que atrai os elétrons com mais força, fica uma carga negativa. E sobre o outro átomo, fica uma carga positiva. Forma-se assim uma molécula polar. Quando a ligação química ocorre entre átomos com igual força de atração dos elétrons, a molécula final fica sem carga e é chamada de não polar. É o que ocorre com a molécula do benzeno. O carbono e o hidrogênio atraem igualmente os elétrons da ligação C-H, assim como os elétrons da ligação carbono-carbono.

11 O que acarreta por ser não polar?

Por ser não polar, o benzeno se dissolve em gorduras, que também são substâncias não polares. Por isso dizemos que o benzeno é lipossolúvel. É por isto também, que ele penetra pela pele e através da respiração, atravessa a membrana pulmonar, passando para a corrente sanguínea e se distribuindo pelas várias partes do corpo, como o cérebro, e aí provoca danos no sistema nervoso central (SNC) e medula óssea

12 Origem e Utilização do Benzeno

A maioria dos compostos orgânicos como o benzeno, é obtida de reservatórios de materiais orgânicos, tais como: Petróleo e Carvão mineral.

O petróleo é a matéria prima das refinarias, onde é dividido em vários produtos comercializados, tais como gasolina, óleo diesel, óleos lubrificantes além de frações destinadas a produção de outras matérias primas na indústria petroquímica.

Petróleo

13 As frações com faixa de destilação que englobam ou estejam próximas de 80,1ºC (ponto de ebulição do benzeno), podem conter benzeno na sua composição. Nestas frações, o benzeno, em geral, é encontrado em pequenas quantidades.

A quantidade de benzeno pode ainda, variar em um mesmo produto, em dias diferentes, em função da variabilidade do petróleo utilizado, e de algumas variações no processo de produção.

14 No Brasil, existem três petroquímicas (COPENE, localizada em Camaçari/Bahia – COPESUL, em Triunfo /RS e Petroquímica União, em Santo André/SP) e uma refinaria de petróleo (da PETROBRÁS, - Refinaria Presidente Bernardes, de Cubatão (RPBC)) que produzem benzeno. A RPBC utiliza tecnologia petroquímica para a produção.

15 O benzeno é uma matéria prima muito importante na indústria petroquímica conhecida como de segunda geração. Estas empresas utilizam as substâncias produzidas nas petroquímicas de primeira geração e as transformam em outras substâncias que são ainda intermediárias para a fabricação de produtos que chegam até o consumidor final, tais como medicamentos, plásticos, detergentes, corantes etc. O quadro 1 apresenta a cadeia de produtos que podem ser obtidos a partir do benzeno.

17 Carvão Mineral

O carvão mineral é matéria prima das siderúrgicas que produzem aço, a partir do ferro. As siderúrgicas compram carvão mineral e para usá-lo na produção de aço, precisam transformar este carvão em coque, o que é feito nas coquerias. O benzeno é produzido exatamente nas coquerias. No processo de coqueificação (formação do coque) é produzido o gás de coqueria, que contem cerca de ppm [partes por milhão] de benzeno. Este teor pode variar de uma siderúrgica para outra. Isto pode ocorrer devido a diferenças tecnológicas e diferentes origens do carvão mineral.

18 No Brasil são cinco as siderúrgicas que possuem coquerias

No Brasil são cinco as siderúrgicas que possuem coquerias. Três delas fazem a separação de uma mistura de benzeno, tolueno e xilenos chamada usualmente de BTX, do gás de coqueria. Apenas uma faz a separação individual destes três compostos. E uma ainda, não separa estas substâncias, e utiliza todo o gás de coqueria como combustível em setores da própria empresa.

19 Após o tratamento do gás de coqueria, aonde ocorre a recuperação em torno de 80 % de benzeno, temos ainda por volta de 1200 a 1600 ppm de benzeno no gás de coqueria depois de tratado (variando um pouco de usina para usina).

20 Um vazamento de gás de coqueria tratado atinge uma concentração na fonte em torno de 1200 a 1600 de benzeno. Portanto, gás de coqueria tratado não é isento de benzeno e é utilizado em diversos setores das siderúrgicas, como combustível (geração de gás misto, sinterização, alto-forno, calcinação, aciaria, lingotamento contínuo, fornos poços, fornos placas LCG, forno tratamento térmico, fornos placas LTQ, fundição, moagem, oficinas, caldeira de amônia, oficina c. torpedo, MMG, casa de força e outros consumidores).

21 As siderúrgicas são:

Açominas – Ouro Branco / MG,

COSIPA – Cubatão / SP,

CSN – Volta Redonda / RJ,

CST – Serra / Espírito Santo

Usiminas – Ipatinga / MG

22 O benzeno ainda está presente em empresas que o armazenem ou transportam, assim como suas misturas, além de laboratórios que o analisem ou utilizem em análises químicas. Podemos encontrar benzeno também nos efluentes das empresas assim como nas estações de tratamento de efluentes da própria empresa.

23 Efeitos do benzeno à saúde

As principais vias de absorção são a oral e a respiratória, podendo também ser absorvido por via cutânea, em especial quando estiver na forma líquida. A maior parte do benzeno inalado é eliminado pela expiração, aquele que é absorvido se acumula principalmente em tecidos com alto teor de lipídios.

24 O metabolismo do benzeno ocorre predominantemente no fígado havendo excreção de seus metabólitos pela urina. Os principais metabólitos do benzeno no homem são o fenol, o catecol e a hidroquinona.

A medula é o órgão alvo de toxicidade do benzeno, havendo estudos que sugerem efeitos interativos entre metabólitos do benzeno formados no fígado e na medula óssea, não ocorrendo efeito tóxico primário no fígado, mas apenas na medula óssea.

25 O benzeno provoca depressão generalizada na medula óssea que se manifesta pela redução de eritrócitos, granulócitos, trombócitos, linfócitos e monócitos. Há relação causal comprovada entre exposição ao benzeno e ocorrência de Leucemia. A Leucemia mais comum relacionada ao benzeno é a Leucemia Mieloide Aguda.

26 Há também comprovação da relação causal entre exposição ao benzeno e aplasia de medula, não sendo certo que haja ligação entre esse quadro e a Leucemia ou se são eventos separados. De qualquer forma não podemos esquecer que a Aplasia de Medula é o maior fator de risco para a ocorrência de Leucemia.

27 O registro de casos de intoxicação por benzeno no Brasil é relativamente baixo e localizado. Entre os fatores que influenciam esses dados podemos citar: as dificuldades diagnósticas, a subnotificação e sub-registro generalizados, a fragmentação e dispersão dos serviços de saúde responsáveis pelo diagnóstico e investigação dos casos.

28 INTOXICAÇÃO AGUDA

Os sinais clínicos de intoxicação aguda por benzeno incluem depressão do Sistema Nervoso Central, arritmia cardíaca e asfixia por parada respiratória, se as exposições forem em níveis letais.

29 Em casos graves: inconsciência, convulsões, delírios, salivação, nistagmo, asfixia intensa devido a parada do centro respiratório, com ocorrência de morte súbita. Altas concentrações de benzeno podem provocar estímulos iniciais em SNC com quadros importantes de excitação nervosa, náuseas e dores de cabeça, seguidos de depressão, fadiga e vertigem. Podem aparecer dermatites.

30 INTOXICAÇÃO CRÔNICA

Os principais efeitos da exposição crônica ao benzeno são relacionados à sua ação hematotóxica e carcinogênica. São também importantes as alterações equivalentes às provocadas por exposição a solventes em geral, em especial os efeitos sobre SNC, onde aparecem achados variáveis, vagos e inespecíficos. Podem surgir queixas subjetivas como dor de cabeça, tontura, vômitos, perda de apetite. Podem ainda aparecer diversos outros sintomas como distúrbios dermatológicos e gastrointestinais de difícil caracterização como especificamente relacionados à exposição ao benzeno.

31 As alterações hematológicas são também muito variáveis sendo difícil apresentar um mesmo padrão, tornando-se, portanto, mais importante ainda dar atenção a mudanças em séries sanguíneas que acometam trabalhadores expostos ao benzeno. Os efeitos principais são: a supressão de um ou mais elementos do sistema hematopoiético e transformações com caráter de malignidade de algum desses elementos levando a leucemia ou outro tipo de câncer sanguíneo.


Essa exposição pode ser acessada, também, clicando aqui.

 


[1] GUERRA, Carolina; BERTHOLINI, João. “Os perigos do benzeno”. In: Revista Piauí. Disponível em: < https://piaui.folha.uol.com.br/os-perigos-do-benzeno/>

[2] GUERRA, Carolina; BERTHOLINI, João. “Os perigos do benzeno”. In: Revista Piauí. Disponível em: < https://piaui.folha.uol.com.br/os-perigos-do-benzeno/>

* Em alguns momentos, neste texto, será utilizado o sufixo “es” relacionado à “linguagem neutra”, também conhecida como não-binária, para respeitar a diversidade.

[3] GUERRA, Carolina; BERTHOLINI, João. “Os perigos do benzeno”. In: Revista Piauí. Disponível em: < https://piaui.folha.uol.com.br/os-perigos-do-benzeno/>

[4] GUERRA, Carolina; BERTHOLINI, João. “Os perigos do benzeno”. In: Revista Piauí. Disponível em: < https://piaui.folha.uol.com.br/os-perigos-do-benzeno/>