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ABCP lança novo site para destacar objetivos da entidade: auxílio, resistência e união
19/04/2023
Fonte - Redação ABCP | Rosângela Ribeiro Gil
A Associação Beneficente e Cultural dos Petroleiros do Litoral Paulista (ABCP-LP) está lançando seu novo site institucional, neste 20 de abril: www.abcpetroleiros.com.br. A reformulação do portal teve como concepção principal mostrar o objetivo da entidade, criada pela Categoria Petroleira local, em 1991, como Fundo de Greve, ou Fundo de Mobilização, antes da deflagração de uma greve, naquele ano, que duraria 13 dias e contou com parada de produção.
Para a atual diretoria da entidade, é esta história que precisa ser destacada no portal ora reformulado. “A categoria precisa resgatar as histórias de luta em defesa de direitos e da Petrobrás que sempre caracterizaram os petroleiros do Litoral Paulista e do País”, destaca o presidente da ABCP, Anderson do Nascimento Pereira, o Mancuso.
Nesse sentido, a empresa responsável pela construção do novo portal, a Prossiga, fez uma boa imersão sobre a ABCP a partir de reuniões com diretores da entidade. “O novo site é fruto de muita prática do ouvir o cliente, compreender necessidades de público e dos atores envolvidos. No processo de desenvolvimento, fomos filtrando conteúdo e focando em objetividade. Tornar esse canal mais amigável e claro era uma meta desde o início”, relata Sandra Perruci, diretora de Comunicação da empresa.
Uma das principais observações ao longo desse processo de maturação e criação do site é de que a ABCP não é uma entidade que concorre com o sindicato da categoria, no caso, o Sindipetro-LP. “A desvinculação foi necessária para evitar danos aos recursos do Fundo, pois em caso de greve a Justiça poderia bloquear as contas do Sindicato, prejudicando o fundo construído pelos trabalhadores”, explica Mancuso. A desvinculação, com esse estrito objetivo, foi aprovada, em 14 de outubro de 2011, em assembleia dos petroleiros, no sindicato, criando-se, formalmente, a ABCP.
Por isso, como faz questão de ressaltar o presidente da entidade, a ABCP não é uma entidade paralela ao sindicato, “somos de uma origem única: a luta da categoria”. O Fundo de Mobilização existe para garantir que o petroleiro ou petroleira demitido ou punido num processo de luta sindical por direitos, melhores condições de trabalho e em defesa da Petrobrás, consiga sustentar a ele e sua família até o processo de reintegração por parte da empresa.
O site traz em destaque a campanha nacional “Sem a nossa energia não rola”, criada, em 2018, pela ABCP, para se contrapor aos ataques que a Petrobrás sofria naquele momento e impedir a privatização da companhia petrolífera brasileira. Além disso, outros vídeos importantes sobre a empresa estão preservados, assim como toda a produção dos informativos, notícias, entrevistas, imagens etc. “Todo o material produzido desde a criação do primeiro site foi migrado para o portal atual. A história completa está devidamente preservada”, informa Mancuso.
Coirmãs: ABCP e Sindicato
A unidade entre ABCP e Sindicato se observa no destaque que o novo site dá à importância da sindicalização da categoria ao Sindipetro-LP. “Colocamos um banner em destaque na home linkado à página de sindicalização do sindicato”, indica Mancuso.
Como observa Mancuso, a empresa usa todos os dias de armas para impedir a mobilização da categoria em defesa dos seus direitos, como a demissão ou a suspensão de salário e direitos. “É nesse momento que o Fundo de Mobilização, ou a ABCP, entra para garantir que esse trabalhador ou trabalhadora não seja desamparado”, diz.
Para ressaltar esse objetivo, o novo site traz, em destaque: “Somos auxílio. Somos resistência. Somos União.”
Para Sandra Perruci, a ABCP “percebeu que é necessário estar em sintonia com novos tempos e novas linguagens”. Segundo ela, a internet é um ambiente em movimento constante, que exige atualizações para que a comunicação se torne eficiente e eficaz. “Dentro desse entendimento, [a ABCP] investiu não só para renovar seu canal de comunicação na web, mas também para tornar sua mensagem institucional mais clara ao público. Isso faz uma grande diferença, pois demonstra respeito com seus associados”, acrescenta a especialista.
A construção do portal institucional que chega à categoria, neste 20 de abril, explica Sandra Perruci, teve “como objetivo alinhar o novo site com linguagens de programação limpas, seguras e modernas. Desenvolvemos um sistema próprio de gerenciamento de conteúdo para a ABCP, de maneira a não tornar o site engessado, como muitas plataformas prontas fazem. Quando falamos em ter um site amigável não é apenas pensando no público que o visita, mas nos profissionais que cuidam de todo o conteúdo publicado. Ele precisa ser fácil de navegar e também fácil de administrar”.
Sandra Perruci: A ABCP entendeu a importância da atualização do site frente aos objetivos de melhor informar a categoria. Crédito: Acervo pessoal.
Já há alguns anos, informa Perruci, a web tem imposto alguns requisitos para os sites terem desempenho melhor nas pesquisas, por exemplo. “Há critérios técnicos de SEO [sigla em inglês para Search Engine Optimization, em tradução livre para o português é otimização de mecanismos de busca], de programação e linguagens utilizadas. Sites que não atendem a estes critérios não contam com bom desempenho na navegação. E ainda é preciso cuidado para atender requisitos para que funcionem bem nos dispositivos mobile”, pontua.
O novo site da ABCP foi construído para ser amigável e funcional em todos os tipos de dispositivos de leitura – do computador (desktop) aos móveis (celulares, tablet etc.). Uma realidade, segundo Perruci, que não pode ser desprezada para quem quer ser lido no mundo digital: “Atualmente, o acesso à internet por meio de celulares predomina. Portanto, a navegação precisa ser responsiva, adaptada aos variados tamanhos de telas. Só para se ter ideia da importância disso, dados do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostram que já em 2021, o meio de acesso indicado pelo maior número de pessoas à internet foi o telefone celular (98,8%), seguido, em menor medida, pela televisão (45,1%), o microcomputador (41,9%) e o tablet (9,3%). Quem está alinhado com os requisitos mais atuais consegue ter um site rápido para transmitir seu conteúdo também.”