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Redação da ABCP
A diretoria da ABCP, entidade criada na luta da Categoria Petroleira, reforça a importância da mobilização dos petroleiros contra mais um ataque da gestão da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), de Cubatão, e do RH da Petrobrás ao tentar mudar o regime de trabalho dos petroleiros que irão participar da parada de manutenção.
Essa mudança de forma unilateral no THM (Trabalho Horas Mensal) que a direção da RPBC quer fazer nas paradas que irão ocorrer tem relação direta com o quadro operacional reduzido. A Petrobrás, com a alta do preço do petróleo e a guerra na Ucrânia, teve lucros exorbitantes que pagaram dividendos aos acionistas nunca antes visto em sua história.
Um grande e fundamental detalhe: não irá ser uma parada de manutenção qualquer, se irá trocar totalmente os dois reatores da UCP2.
Para impedir mais esse ataque e desrespeito contra a Categoria Petroleira, precisamos participar das reuniões setoriais convocadas pelo Sindicato que começaram no dia 24/02. As próximas reuniões acontecem nesta segunda-feira (27/02), às 16h, e na quarta-feira (1º/03), às 18h, na sede do Sindicato, em Santos (Av. Conselheiro Nébias, 248).
Não podemos nos omitir! Vamos participar das reuniões setoriais convocadas pelo Sindicato. Direito que não se defende, se perde.
Acordo Coletivo
Conforme denunciado pelo Sindipetro-LP, “a gestão da unidade quer mudar o Total de Hora Mensal (THM) de 168 horas para o regime do administrativo que é de 200 horas mensal. Com isso, as horas extras feitas na parada de manutenção não são pagas”.
A tentativa de mudança unilateral e autoritária é um desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho vigente “determina que qualquer mudança de regime de trabalho deve ser negociada com a entidade representativa e deliberada pela categoria, o que não está ocorrendo”, como enfatiza o sindicato.