NOTÍCIAS
Redação ABCP
Fotos de Sergio Luiz Alonso
Foi importante a demonstração da Categoria Petroleira em Ato em Defesa da Petrobrás e das empresas nacionais, no dia 12 de julho último, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Diretor do Conselho Fiscal da ABCP, Sergio Luiz Alonso participou também da manifestação e observou que os petroleiros deram uma grande demonstração de força e unidade. “Realmente foi muito bom. Participaram e prestigiaram o nosso ato diversos parlamentares. Para mim, isso mostra e comprova a força dos petroleiros”, ressalta Alonso.
Conforme Alonso, todas as manifestações durante o ato destacaram a importância da Petrobrás para o desenvolvimento e para a soberania nacional e que “não será admitido que privatizem um grande patrimônio do povo brasileiro. Não vamos deixar a Petrobrás ser privatizada, esse foi o recado que demos para o governo e todos que atentam contra a empresa”, observa.
O ato do dia 12 de julho também foi uma demonstração de que a unidade nacional da Categoria Petroleira é fundamental. Petroleiros da ativa e aposentados e pensionistas atenderam ao chamado dos sindicatos e das federações e lotaram auditório na Câmara Federal, depois de viagens longas de ônibus em caravanas que saíram de diversos estados. O Sindipetro-LP também marcou presença, organizando a caravana local.
Privatização do pré-sal
Segundo informações do site do Sindipetro-LP, o protesto também denunciou o Projeto de Lei 1583/2022 que privatiza todo o excedente do pré-sal, que pertence à União, e acaba com o Fundo Social, sendo um fundo soberano criado em 2010 durante o governo Lula, que destina recursos a políticas sociais em áreas essenciais para o país. No texto do PL, o governo “autoriza a União a ceder, de forma integral, o direito à sua parcela do excedente em óleo proveniente de contratos de partilha de produção e de acordos de individualização da produção em áreas não contratadas na área do pré-sal ou em áreas estratégicas”. Esse novo ataque está sendo articulado às vésperas da eleição presidencial.
Política de preços
Ainda conforme notícia do Sindipetro-LP, a política de preços também foi alvo de críticas durante o ato: “Outro ponto bastante lembrado e criticado pelos presentes foi a urgência na mudança na política de preços dos combustíveis da Petrobrás, que desde o governo de Michel Temer, em 2016, acompanha a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional e do dólar o que vem fazendo com que a população amargue umas das piores crises econômicas dos últimos 30 anos.”
O Ato Público foi articulado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras, Frente Parlamentar Mista em Defesa das Empresas Públicas, comissões mistas do Senado e da Câmara dos Deputados, Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Federação Única dos Petroleiros (FUP), União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Fórum Nacional Popular de Educação, Central Única dos Trabalhadores, Internacional da Educação, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e lideranças do PT, PSOL e PCdoB.
Dentre os parlamentares, o ato contou com a presença dos deputados federais, Glauber Braga (PSOL), Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Luiza Erundina (PSOL), Maria do Rosário (PT), Carlos Zarattini (PT), Patrus Ananias (PT) e Alice Portugal (PC do B) e do Senador Jean Paul Partes (PT).
>> Assista ao vídeo com alguns trechos das declarações feitas durante o ato, clicando aqui