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Redação da ABCP
Reprodução do site da Aepet
As investidas contra a Petrobrás seguem por toda parte do governo.
Na noite desta segunda-feira (30/5/2022), o Ministério de Minas e Energia publicou portaria incluindo a empresa no Programa de Parceria de Investimentos - olha o PPI de novo!. E o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quer criar um projeto de lei, obrigando o BNDES a vender suas ações da Petrobrás.
Segundo o jornalista Luís Nassif, bastaria isso para a União deixar de ser controladora da empresa, e consumar-se o golpe, pior ainda do que o perpetrado por Pedro Parente, ao decidir administrativamente basear-se no Preço de Paridade de Importação (PPI) para os preços internos da Petrobrás.
Some-se a isto, as falas quase diárias do presidente Bolsonaro, culpando a Petrobrás pelo preço dos combustíveis, tentando colocar a população contra a empresa, na tentativa de justificar a decisão deste governo de vender os principais ativos nacionais, garantidores da Soberania Nacional.
Como disse o vice-presidente da Aepet, “O Brasil tem capacidade de produzir e refinar o seu petróleo no país. Mas a política de preços tem promovido a importação de combustíveis e a exportação de petróleo cru. Cerca de 50% do petróleo cru produzido no Brasil tem sido exportado, em grande medida por multinacionais estrangeiras. Enquanto isso, até 30% do mercado de combustíveis tem sido ocupado por importados, na maior parte dos Estados Unidos, com ociosidade proporcional do parque de refino brasileiro.”
Ainda este mês deve ser concretizada a venda da Eletrobras, deixando a geração e distribuição de energia elétrica no Brasil nas mãos de fundos de investimentos estrangeiros. Correios, Serpro, Dataprev, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal correm o mesmo risco.
E o que país tem colhido com essa política econômica neoliberal: inflação em dois dígitos, desemprego, volta ao mapa da fome, violência e descrédito internacional.