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Redação ABCP
Com informação do Boletim Ponto - Brasil de Fato
Enquanto fala-se do risco de faltar diesel no País, e os caminhoneiros fazem fila para abastecer na Argentina, o governo Bolsonaro, de forma vil, insiste na ideia de privatizar a Petrobras. Ao mesmo tempo, integrantes da empresa avaliam que Bolsonaro pode simplesmente cruzar os braços frente à crise só para jogar a culpa na estatal e acelerar a venda. E se o projeto de Arthur Lira e Paulo Guedes de vender as ações do BNDES e do BNDESPar for adiante, a privatização da Petrobras poderá ocorrer antes mesmo das eleições.
Este é o mesmo roteiro que vem sendo seguido na venda da Eletrobras, que deve entregar por R$30 bilhões para a iniciativa privada uma empresa que vale cerca de R$400 bilhões. Para completar o quadro, em nome do teto de gastos, Bolsonaro bloqueou cerca de R$8 bilhões do orçamento dos ministérios, prejudicando mais uma vez o funcionamento das universidades e institutos federais. Em tese, o valor seria destinado ao reajuste de 5% prometido por Paulo Guedes aos servidores públicos, mas nada está garantido já que o valor arrecadado não cobre a despesa.
Enquanto isso, os aliados do governo no Congresso triplicam o tamanho do orçamento secreto, garantindo a fidelidade dos currais eleitorais do centrão. Tudo isso num cenário econômico tenebroso, com uma inflação que não cede apesar do remédio amargo de juros elevados do Banco Central e que deve ser impulsionada pela elevação recorde no preço dos planos de saúde.