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A verdade dos fatos, e a falácia dos não fatos

04/11/2021

  

A verdade dos fatos, e a falácia dos não fatos

Da Redação da ABCP

Economista aposentado da Petrobras alerta sobre a “guerra” de (des)informação contra a petrolífera brasileira.

O economista aposentado da Petrobrás, Claudio da Costa Oliveira, tem se dedicado a mostrar ao povo brasileiro o que é verdade e o que não é sobre o que se fala da petrolífera brasileira. Foi o que ele fez, recentemente, após audiência pública na Câmara Federal com o atual presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, em 14 de setembro último. Na tentativa de defesa da administração da companhia, o dirigente nomeado pelo governo Bolsonaro apresentou números confusos em relação às contribuições tributárias da companhia e não conseguiu justificar o principal, como a absurda política de Preços de Paridade de Importação – PPI adotada pela empresa. “Em sua defesa, Silva e Luna alegou que, por exemplo, no caso da gasolina, do total que nós pagamos na bomba (em torno de R$6,00 por litro) a Petrobrás recebe apenas R$ 2,00”, comenta Oliveira.

Nesta mesma direção e ao mesmo tempo, a companhia lançou uma campanha publicitária em vídeo que diz "Você sabia que hoje a Petrobrás recebe em média R$ 2,00 a cada litro de gasolina que você utiliza?". Essa campanha, informa o economista Claudio da Costa Oliveira, levou “o Distrito Federal e mais 12 estados da Federação, entrarem com ação civil pública contra a Petrobrás por “propaganda enganosa”, pedindo a suspensão imediata da publicidade, divulgada pela internet”. O fato foi noticiado, inclusive, pelo portal de notícias G1-Globo: “DF e 12 estados vão à Justiça contra Petrobras por 'publicidade enganosa' sobre preço de gasolina”.

O economista aposentado da Petrobrás explica que os governadores tem razão ao sustentar que quem aumenta os preços é a Petrobrás em função de sua política (PPI ), já que as alíquotas de imposto não foram alteradas. “Por outro lado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis [ANP] publica e atualiza periodicamente, os preços praticados pela Petrobrás em suas refinarias, o chamado Preço de Paridade de Importação, como se vê na tabela abaixo:

 

O economista aposentado da Petrobras destaca, na tabela acima, que, no período de 30/08/21 a 03/09/21, “o preço da gasolina oscilou entre R$ 2,72 em Manaus e Suape (os menores) e R$ 2,94 em Betim (o maior). Este é o valor que a Petrobrás recebeu pelo litro da gasolina vendida em suas refinarias. O valor de R$ 2,00 apontado pela Petrobrás, considera o custo da adição de álcool no produto vendido nas bombas. Tudo indica que o fato de a Petrobrás não esclarecer estas diferenças, tem como objetivo iludir aqueles que são menos familiarizados com estes números, ou seja: o povo brasileiro”, adverte.

Segundo Claudio da Costa Oliveira, o importante “é que o custo de produção de 1 litro de gasolina pela Petrobrás não ultrapassa R$ 1,00, segundo diversos estudos publicados. Portanto, vendendo por em média R$ 2,80, a empresa fica com uma margem absurda de R$ 1,80. Significa dizer que em cada litro de combustível vendido pela companhia ela ganha (lucra) R$ 1,80. Isto o general Silva e Luna não falou”.