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Da Redação ABCP
Com informações da Agência Sindical
Este 24 de agosto marca 67 anos da morte de Getúlio Vargas. Portanto, também aniversaria “o mais importante documento político brasileiro”, segundo Darcy Ribeiro, a Carta-Testamento deixada pelo trabalhista e nacionalista.
O professor Luiz Carlos Bresser-Pereira escreve: “Importa saber como a ação política de Vargas se relacionou com a construção da Nação e do Estado, com o desenvolvimento econômico do País e a Revolução Capitalista, e, finalmente, com a transição de um Estado oligárquico pra um democrático”.
A construção do Estado brasileiro é também para Lúcio Maluf a grande obra getulista. Sociólogo, membro do diretório nacional do PDT e secretário estadual de organização do Partido em SP, ele falou à Agência Sindical.
Trechos principais:
Estado - “Getúlio entendeu que era preciso haver Estado pra potencializar trabalho e produção, ou seja, concretizar um projeto de Nação. Isso vale desde a parte administrativa do Estado, às estruturas jurídicas, como a Justiça Eleitoral e a do Trabalho”.
Ministério - “Além de regular formas de contratação e tarefas de pessoas dentro do Estado - Dasp etc. - devemos ao governo Getúlio os Ministérios do Trabalho, Indústria e Comércio; Educação e Saúde; Cultura; e outros. Ele pensava no sentido geral da produção. Mas havia um ministério da produção e outros do ser humano, como Trabalho, Educação e Saúde”
Estadista - “Ressalto suas habilidades de estadista que conseguiu, durante bom tempo, harmonizar as forças nacionais dentro de um projeto de desenvolvimento, baseado no tripé Estado, trabalho e produção. E criou meios de fomento, como o BNDE e outros”.
Indústria - “Por não ter aço, o Brasil sequer produzia geladeira. Com a CSN, a Petrobras e seu projeto da Eletrobrás e hidrelétricas, ele rompeu a dependência externa”.
Ensino - “Getúlio criou as condições para as primeiras universidades, a partir de 1930. Países vizinhos possuíam universidades há décadas ou mesmo há séculos”.
MAIS - www.cpdoc.fgv.br
LIVROS - Getúlio Vargas e Seu Tempo (publicado pelo BNDEs/2005); “Getúlio Vargas, Meu Pai”, Alzira Vargas do Amaral Peixoto, 1960 (esgotado).