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Redação ABCP
Com informações do jornal A Tribuna de Santos
Caminhoneiros autônomos que atuam na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, realizaram manifestação na entrada do Porto de Santos na manhã desta segunda-feira (27/7/21). A categoria reivindica negociação séria com o governo federal sobre diversos problemas, como o aumento do óleo diesel. Os transportadores autônomos ressaltam que não têm mais condições de trabalhar com as condições atuais, que precisam ser revistas pelo governo e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A concentração dos manifestantes começou, por volta de meia-noite, na Avenida Engenheiro Augusto Barata, no bairro Alemoa. O ato foi retomado no início da madrugada desta terça-feira. De acordo com o representante do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Alexsandro Viviani, os participantes do ato não fazem o bloqueio na entrada do porto, apenas conversam com motoristas que chegam ao local.
"Hoje, os caminhoneiros autônomos de Santos estão parados e é por tempo indeterminado. Os caminhões que estão rodando são os de empresas, e estamos tentando convencê-los a parar também", afirma Viviani. Ele explica que o ato está ocorrendo, principalmente, para pedir a retirada do valor ICMS sobre os combustíveis.
"Pagamos em média R$ 5 pelo litro do diesel. Desse valor, R$ 2,40 é PPI [preço de paridade de importação] e imposto, e o restante é mesmo o que o combustível vale. Prejudica muito a gente, não sobra nada", afirma.
A categoria também reivindica um valor mínimo para os serviços de frete em todo o país. "A despesa completa por viagem é de 70%, e só sobra 30% do frete total que, na verdade, não sobra porque tem a manutenção do caminhão. O frete tem que ser compatível com a despesa da viagem e do caminhão. Fica difícil trabalhar dessa forma", relata ele.
Confira vídeo dos trabalhadores autônomos abaixo
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