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Hoje, quem está mandando na Petrobrás são grandes fundos de investimentos internacionais, indicando diretores que, na sua grande maioria, não fazem parte do quadro de carreira da companhia. Executivos que recebem altos salários – R$ 400 mil reais mensais – para entregar a riqueza nacional para os de fora.
O atual presidente Roberto Castello Branco é defensor da privatização não só da Petrobrás, mas de outras empresas estatais. Foi diretor de diversas instituições financeiras, até assumir o cargo de economista-chefe da Vale do Rio Doce (atual Vale), em 1999. Também participou do Conselho Diretor de várias entidades de classe ligadas ao mercado de capitais, mineração, comércio internacional e investimento direto estrangeiro. Ele foi indicado pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, em 2019.
Em 3 de dezembro último, conforme divulgado pela imprensa, ele defendeu mudanças nas regras de exploração e produção do petróleo no Brasil, que classifica como pouco atraentes aos negócios. Para ele, o regime de partilha deve ser extinto.
O regime de partilha foi instituído em 2010, após a descoberta do polígono do pré-sal, em 2007. As descobertas no pré-sal estão entre as mais importantes em todo o mundo na última década. Essa área é composta por grandes acumulações de óleo leve, de excelente qualidade e com alto valor comercial. Até então, todas as áreas eram concedidas sob o regime de concessão. Desde então, o País tem um regime regulatório misto.
Passar todas as nossas riquezas, como a gigante Petrobrás, às mãos predatórias dos interesses estrangeiros é um crime de lesa-pátria.