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Em 2016, o governo Temer nomeou Pedro Parente para presidir a Petrobras. Uma parceria muito nociva ao país, pois a entrega do pré-sal foi aprofundada às empresas estrangeiras. A empresa foi retirada do papel estratégico de operadora única do pré-sal, reserva que hoje é estimada em 200 bilhões de barris. Considerando a cotação atual do petróleo, isso significa um verdadeiro tesouro: 50 trilhões de reais.
É justamente por meio dos leilões do pré-sal que tem sido transferido ao capital internacional este patrimônio brasileiro. No passado recente, em 2013, o leilão de 60% do campo de Libra ficou marcado como uma das maiores entregas de nosso petróleo. Na ocasião, a Petrobras ficou com os 40% restantes - o equivalente a 15 bilhões de barris. O fato é que após vários leilões, a companhia detém hoje menos de 50% das reservas do pré-sal (fonte AEPET).
Mas o desmonte não se resume às nossas reservas encravadas no fundo do mar. Outros ativos importantes também foram vendidos ou estão sendo vendidos, como refinarias, Gaspetro, Liquigas, BR Distribuidora, etc.
E um dos mais graves exemplos é a Nova Transportadora Sudeste (NTS). Com um total de 1.387 quilômetros, 90% deste gasoduto foi vendido para a Brookfield sem nem mesmo licitação. A Petrobras investiu em 9.400 quilômetros em todo o país. Bastou uma carta-convite, procedimento totalmente ilegal e sem qualquer transparência. Escancarando o grande prejuízo cometido contra o país, logo depois a Petrobras passou a pagar aluguel para utilizar o ativo que antes pertencia a ela.